sexta-feira, agosto 27
Disciplina
sábado, agosto 21
Resumo: Grécia (período homérico e arcaico)
II- CIVILIZAÇÕES CLÁSSICAS.
As civilizações antigas grega e romana são denominadas de clássicas, devido ao fato de terem fornecido as bases fundamentais para a formação da cultura do mundo Ocidental em seus mais diferentes aspectos: filosófico, artístico, jurídico, político, lingüístico, etc.
1. Civilização Grega.
Para fins didáticos, convencionou-se dividir o processo histórico grego em quatro grandes períodos: Pré-Homérico; Homérico; Arcaico; Clássico e Helenístico.
Geograficamente, a Grécia se localiza no sul da Península Balcânica, e o seu território se divide em três grandes regiões: Grécia Continental. Grécia Peninsular e Grécia Insular. O relevo grego é montanhoso, o que dificultava a comunicações internas. A forma recortada do litoral facilita a comunicação com o mundo externo.
Foi durante o denominado período Pré-Homerico em que se iniciou a formação do povo grego, com a chegada dos primeiros povos e com as primeiras formas de organização social naquela região da Península Balcânica.
Os primeiros povos indo-europeus[1] que chegaram na Grécia foram os aqueus, que dominaram os primitivos pelágios[2]. Os aqueus fundaram diversas cidades como Micenas, a mais famosa. Os habitantes de tal cidade entraram em contato com a ilha de Creta, surgindo à cultura creto-miceniana. Os micenianos dominaram os cretenses, destruindo Cnosos (capital cretense) em 1400 a.C. O segundo grupo a penetrar na Grécia foi formado por jônios e eólios (também indo-europeus). Os últimos a chegar foram os dórios, por volta do século XII. Os dórios destruíram a civilização creto-miceniana, determinando um retorno ao sistema gentílico[3].
1.2- Período Homérico (séculos XII a VIII a.C.)
No período Homérico, o modelo de organização social predominante foi o sistema gentílico, uma unidade de produção auto-suficiente; muito raramente os seus membros buscavam, fora da unidade, recursos para satisfazer suas necessidades. O principal elemento de tal sistema era a propriedade coletiva dos bens de produção, estabelecendo a igualdade entre os membros do genos e o princípio da hereditariedade do poder político. O culto aos antepassados era realizado pelo pater-famílias, uma espécie de patriarca, que exercia a chefia política e religiosa, também exercendo o direito consuetudinário.[4]
A desintegração do sistema gentílico foi gerado por um problema interno: o crescimento demográfico não foi acompanhado pelo crescimento da produção. O descontentamento proporcionado pela baixa produção levou ao individualismo e ao relaxamento dos vínculos familiares. O surgimento da propriedade privada com a apropriação do principal meio de produção –
a terra – por parte dos eupátridas [5], marcou o início da desintegração do sistema, apresentando como decorrências imediatas à divisão da sociedade em classes sociais – proprietários e não-proprietários – e os inevitáveis conflitos entre esses grupos.
O desaparecimento da unidade familiar criou condições para a formação de uma nova unidade política, através da união de frátrias[6] e tribos e da posterior aglutinação dos vilarejos. Essa nova unidade foi a Polis, a Cidade-Estado da Grécia Antiga. As Polis também foram um produto da luta de classes entre os proprietários e os não-proprietários, pois o novo espaço urbano era um centro de moradia e de defesa dos primeiros. A Cidade- Estado possuía três elementos característicos: a Acrópole (templo construído numa elevação ; a Ágora (praça central onde as pessoas se reuniam) e o Asty (mercado)).
No século VIII a.C., começou a colonização grega, atingindo: o litoral do Mar Negro; o sul do Mediterrâneo (Chipre e Delta do Nilo) e o sul da Itália e a Sicília, esta última chamada de Magna Grécia, devido a grande fertilidade de seu solo de origem vulcânica. Podemos elencar como fatores que levaram à colonização grega: a marginalização social devido à desintegração dos sistema gentílico; marginalização política das classes inferiores nas cidades gregas; crescimento populacional; redução da disponibilidade de terras agricultáveis; progresso técnico na navegação e espírito de aventura. Os primeiros colonos partiram por iniciativa própria. Posteriormente, as Cidades-Estados passaram a organizar expedições comandadas por um oikiste[7]. Os colonos mantinham com sua terra de origem um relacionamento cultural e econômico.
[1] Nome dado aos grupos humanos originários da Ásia central que se espalharam pela Europa e Índia desde o final do neolítico.
[2] Povo de origem desconhecida.
[3] Baseado em genos ou clãs, grandes famílias patriarcais.
[4] Justiça segundo a tradição.
[5] “Filhos do Pai”, indivíduos com maior proximidade de parentesco com o páter-famílias.
[6] Reunião de eupátridas pertencentes a antigos genos; irmandade.
[7] Chefe designado pelo governo das Cidades-Estados para guiar os colonos para as novas terras.
Esse é um início do resumo sobre grécia. Não fui eu que fiz, é um resumo do meu pai, ele é professor de história da UESB (universidade estadual do sudoeste da Bahia) e foi professor de cursinho por dezoito anos. O resumo é confiável.
O que vou ser quando crescer?
quarta-feira, agosto 18
Decisão Importante
sábado, agosto 7
Manias inconvenientes
Quem aqui não tiver alguma mania que atire a primeira pedra. Segundo o dicionário Aurélio mania tem vários significados, mas o que me interessa, nesse caso, é “Mau costume; hábito prejudicial; vício”. Existem algumas que são bem inconvenientes para os estudos.
Eu tenho várias manias, mas a pior de todas para os estudos é a televisão, aí vocês pensam “Como assim a televisão?”. A situação é a seguinte: eu só estudo no meu quarto com a televisão ligada, em algumas matérias, como física e matemática, isso não atrapalha; em outras atrapalha um pouco e em uma, redação, atrapalha muito.
Essa mania começou no ano retrasado. Perto do vestibular da UFBA, o meu ex-namorado terminou comigo (graças a Deus, pena eu não pensar assim na época) e eu fiquei bem triste e solitária também; no entanto naquele período eu não poderia me dar ao luxo de não estudar por tristeza, então, passei a ficar com a TV ligada pra evitar pensamentos inoportunos, mal sabia eu o vício que estava colocando em minha vida.
Hoje, já dei o primeiro passo: admitir que tenho um problema; o próximo é desligar a TV, rs.
Estou com um plano pra semana que vem: estudar a noite na casa do meu namorado, já que ele estará na universidade, e casa ficará sozinha e além de tudo lá a TV não tem Sky e fica na sala, isso já facilita bastante. Bem espero que dê certo.
Mas e vocês, quais manias atrapalham os estudos de vocês?
Resumos I
terça-feira, agosto 3
O ofício.
Olá pessoal, bem em primeiro lugar peço novamente desculpas pela demora em postar, houveram alguns problemas técnicos (internet). Tentarei novamente postar com maior frequência, mas antes tenho de aprender como fazer tudo mais rápido, geralmente me distraiu e passo muito tempo aqui. Mas então, vamos ao que interessa.
O tema do post de hoje é o trabalho, como já falei em postagens passadas, eu dou aula de física, matemática, química e biologia.
Essa história começou nesse ano, depois do último vestibular, eu já estava cansada da vida que tava levando, recebendo mesada dos meus pais (que não é muita coisa) e me sentindo completamente sem moral no mundo. Então resolvi mudar um pouco essa situação, em fevereiro fiz um cartaz pra colocar no cursinho, divulgando minhas aulas.
De início me senti até frustrada, pois ninguém deu sinal de vida, até que de onda ofereci aula para dois colegas, eles falaram que estavam interessados, mas acabou que só dei aula pra um deles mesmo, André (mais conhecido como Van Damme). Então outro dia outra pessoa me ligou, Erika, perguntando sobre as aulas. A partir disso consegui seis alunos e passei a dar aula de física e matemática em uma sala pequena lá no meu cursinho mesmo (graças a Patente, o dono).
Foi uma excelente experiência, eu realmente me sentia bem em dar aula, além dos alunos serem muito agradáveis, eram eles: André, Erika, Laise, Bruno, Raissa e Lara. Eu ganhava bem e sentia prazer no que fazia, e creio que eles gostavam das aulas também.
Essas aulas foram muito importantes para a melhora da minha auto-estima, passei a ter um poder aquisitivo maior e a me sentir ainda mais segura com essas matérias. Creio que isso foi mais do que essencial para que esse ano fosse tranquilo para mim, mesmo sendo o quarto ano de cursinho.
Bem, nesse segundo semestre a situação não está lá muito boa não, já que a maioria das pessoas do cursinho foram fazer intensivo. No momento só estou com um pequeno grupo de biologia e outro aluno particular de biologia também, mas agora a pouco recebi a ligação de duas pessoas interessadas em física, química e matemática, isso me deixou bem animada. Talvez eu consiga até montar outra turma, bem... veremos.
Então pessoal, estou aqui para ajudar vocês, assim como vocês também me ajudam. Para quem tiver alguma dúvida nessas matérias, podem me mandar e-mail (nathalia_zoso@yahoo.com.br) com perguntas, que tentarei ajudar sempre que possível. Só não sei se saberei responder questões cavernosas de todas as matérias, mas com quase certeza de física saberei, é a minha matéria preferida, adoro questões muito difíceis, me sinto desafiada ^^.
P.S.: Sempre leio os comentários e fico feliz quando os vejo, valeu pessoal. É sempre bom ter contato com pessoas em situações semelhantes.
P.S.S.: De agora em diante pretendo, as vezes, postar resuminhos de algumas matérias, ou até dicas para ajudar os que seguem o blog.
quinta-feira, julho 29
E quando bate o desânimo...
segunda-feira, julho 26
sábado, julho 24
Vida de cursinho.
segunda-feira, julho 19
Início da vida de pré-vestibulanda
sábado, julho 17
Vestibular é sorte? Não, pra mim é azar.
Esse é um dos meus grandes problemas, eu tenho AZAR, mas não é pouco azar, é MUITO AZAR no vestibular.
A minha briga com essa instituição começa simplesmente com fato do leitor óptico dela não gostar de mim. É comum com todo mundo quando sai o boletim de desempenho perceber que alguma questão está faltando ou sobrando (alguns tem a sorte de receber uma questão a mais). Essa implicância começou no primeiro vestibular que fiz, no meu segundo ano do ensino médio; no entanto, eu não me importava, não estava perto de passar mesmo. Há quase um ano atrás isso começou a me afetar.
Então veio o segundo maior problema de todos, vestibular UESC 2010, sai a lista de aprovados e, pra variar, meu nome não estava lá; tudo bem, não me afetei, não estava esperando passar mesmo. Mas quatro dias depois sai o bendito boletim de desempenho e eu tenho a grande surpresa, fiquei em 40º lugar (são quarenta vagas, entretanto 50% é para cotistas e eu não sou, ou seja, para eu passar deveria ficar em 20º lugar), mas quando fui olhar meu boletim de desempenho outra surpresa, tinha uma questão a menos em biologia (matéria com peso máximo). Aí vocês poderiam pensar "ela errou o gabarito na hora de passar", mas não! Eu tenho certeza de que não erro gabarito, pois passo antes a lápis e depois passo a caneta. Dica aos pré-vestibulandos de plantão: façam isso, porque ninguém merece perder questão por marcar errado. Aí vocês podem pensar "uma questão de biologia, e daí? ela teria que subir vinte posições", mas aí está, como curso de medicina é muito concorrido a diferença entre os candidatos é muito pequena então uma questão de biologia me daria umas dez colocações e nesse medicina teve chamada até a oitava lista.
Mas tudo bem, apesar da tristeza de ter sido prejudica, fiquei feliz pela minha colocação, pois foi o mais perto que eu já tinha chegado; entretando eu mal sabia o que estaria pro vir...
Depois do carnaval, saiu o resultado da UEFS, eu de início não dei a menor atenção, sabia que não tinha passado e nem fui olhar o boletim, mas três dias depois, por curiosidade, fui olhar como eu tinha me saído, aí veio a surpresa eu tinha ficado em 24º lugar (são 30 vagas, mas como a uesc 50% é para cotistas, ou seja fiquei por nove) fiquei muito feliz, foi o mais perto que cheguei; entretanto quando fui olhar o boletim de desempenho tinham duas questões a menos de português (matéria com peso máximo como biologia e redação) ou seja eu teria passado.
Guardo um pouco de rancor por ter passado e não ter passado, ou seja, por mérito meu eu passaria, mas por AZAR perdi.
sexta-feira, julho 16
E esses conceitos prévios...
O que todos pensam quando conhecem alguém que faz quatro anos de cursinho? No mínimo que é um BURRO. É, eu não os julgo, eu também pensava assim. Lembro até hoje do meu terceiro ano, quando via alguém fazendo um ano de cursinho eu pensava "burro". Então por praga divina ou sei lá o que aconteceu o mesmo comigo.
Então lá fui eu de novo, segundo ano de cursinho. E adivinhem quando eu via alguém no cursinho cometia o mesmo erro de julgamento com os do terceiro ano.
Novamente, fui para o meu terceiro, creio que algumas vezes cometi o mesmo erro (mas poucas), daí em diante eu aprendi a não fazer mais isso.
Hoje me encontro no quarto ano, não julgo os do quinto, sexto e até décimo. Pra mim cada um deles teve o seu motivo pra chegar lá, seja: física, matemática, redação, preguiça ou até mesmo BURRICE.
P.S.: Ivo Pitanguy tentou cinco (ou até mais, não tenho certeza)anos pra entrar na UFRJ.
quinta-feira, julho 15
Primórdio
Esse blog não é nada de especial, e a pessoa que vos fala muito menos. A não ser o fato de eu ser uma pessoa que se encontra em um quarto ano de cursinho, tentando entrar no curso mais concorrido e almejado no Brasil (não sei em que isso é especial).
A minha grande intenção inicial era começar um blog quando passasse, para poder mostrar aos tantos outros que querem o mesmo que eu como é a vida de um estudante de medicina. Entretanto, isso foi demorando, demorando que resolvi criar inicialmente o de uma pré-vestibulanda de medicina.
Não sei para quem isso é interessante.
De qualquer forma tentarei passar a difícil rotina de um pré-vestibulando de medicina com alguns aninhos nas costas.
Sinceramente não sei no que esse blog irá me ajudar ou qual efeito trará na minha vida, aliás até agora só descobri um efeito: me entreter o suficiente para atrasar o início dos meus estudos hoje. Mas espero que ele me ajude a perceber melhor meus erros, ao expor os acontecimentos dessa vida.