II- CIVILIZAÇÕES CLÁSSICAS.
As civilizações antigas grega e romana são denominadas de clássicas, devido ao fato de terem fornecido as bases fundamentais para a formação da cultura do mundo Ocidental em seus mais diferentes aspectos: filosófico, artístico, jurídico, político, lingüístico, etc.
1. Civilização Grega.
Para fins didáticos, convencionou-se dividir o processo histórico grego em quatro grandes períodos: Pré-Homérico; Homérico; Arcaico; Clássico e Helenístico.
Geograficamente, a Grécia se localiza no sul da Península Balcânica, e o seu território se divide em três grandes regiões: Grécia Continental. Grécia Peninsular e Grécia Insular. O relevo grego é montanhoso, o que dificultava a comunicações internas. A forma recortada do litoral facilita a comunicação com o mundo externo.
Foi durante o denominado período Pré-Homerico em que se iniciou a formação do povo grego, com a chegada dos primeiros povos e com as primeiras formas de organização social naquela região da Península Balcânica.
Os primeiros povos indo-europeus[1] que chegaram na Grécia foram os aqueus, que dominaram os primitivos pelágios[2]. Os aqueus fundaram diversas cidades como Micenas, a mais famosa. Os habitantes de tal cidade entraram em contato com a ilha de Creta, surgindo à cultura creto-miceniana. Os micenianos dominaram os cretenses, destruindo Cnosos (capital cretense) em 1400 a.C. O segundo grupo a penetrar na Grécia foi formado por jônios e eólios (também indo-europeus). Os últimos a chegar foram os dórios, por volta do século XII. Os dórios destruíram a civilização creto-miceniana, determinando um retorno ao sistema gentílico[3].
1.2- Período Homérico (séculos XII a VIII a.C.)
No período Homérico, o modelo de organização social predominante foi o sistema gentílico, uma unidade de produção auto-suficiente; muito raramente os seus membros buscavam, fora da unidade, recursos para satisfazer suas necessidades. O principal elemento de tal sistema era a propriedade coletiva dos bens de produção, estabelecendo a igualdade entre os membros do genos e o princípio da hereditariedade do poder político. O culto aos antepassados era realizado pelo pater-famílias, uma espécie de patriarca, que exercia a chefia política e religiosa, também exercendo o direito consuetudinário.[4]
A desintegração do sistema gentílico foi gerado por um problema interno: o crescimento demográfico não foi acompanhado pelo crescimento da produção. O descontentamento proporcionado pela baixa produção levou ao individualismo e ao relaxamento dos vínculos familiares. O surgimento da propriedade privada com a apropriação do principal meio de produção –
a terra – por parte dos eupátridas [5], marcou o início da desintegração do sistema, apresentando como decorrências imediatas à divisão da sociedade em classes sociais – proprietários e não-proprietários – e os inevitáveis conflitos entre esses grupos.
O desaparecimento da unidade familiar criou condições para a formação de uma nova unidade política, através da união de frátrias[6] e tribos e da posterior aglutinação dos vilarejos. Essa nova unidade foi a Polis, a Cidade-Estado da Grécia Antiga. As Polis também foram um produto da luta de classes entre os proprietários e os não-proprietários, pois o novo espaço urbano era um centro de moradia e de defesa dos primeiros. A Cidade- Estado possuía três elementos característicos: a Acrópole (templo construído numa elevação ; a Ágora (praça central onde as pessoas se reuniam) e o Asty (mercado)).
No século VIII a.C., começou a colonização grega, atingindo: o litoral do Mar Negro; o sul do Mediterrâneo (Chipre e Delta do Nilo) e o sul da Itália e a Sicília, esta última chamada de Magna Grécia, devido a grande fertilidade de seu solo de origem vulcânica. Podemos elencar como fatores que levaram à colonização grega: a marginalização social devido à desintegração dos sistema gentílico; marginalização política das classes inferiores nas cidades gregas; crescimento populacional; redução da disponibilidade de terras agricultáveis; progresso técnico na navegação e espírito de aventura. Os primeiros colonos partiram por iniciativa própria. Posteriormente, as Cidades-Estados passaram a organizar expedições comandadas por um oikiste[7]. Os colonos mantinham com sua terra de origem um relacionamento cultural e econômico.
[1] Nome dado aos grupos humanos originários da Ásia central que se espalharam pela Europa e Índia desde o final do neolítico.
[2] Povo de origem desconhecida.
[3] Baseado em genos ou clãs, grandes famílias patriarcais.
[4] Justiça segundo a tradição.
[5] “Filhos do Pai”, indivíduos com maior proximidade de parentesco com o páter-famílias.
[6] Reunião de eupátridas pertencentes a antigos genos; irmandade.
[7] Chefe designado pelo governo das Cidades-Estados para guiar os colonos para as novas terras.
Esse é um início do resumo sobre grécia. Não fui eu que fiz, é um resumo do meu pai, ele é professor de história da UESB (universidade estadual do sudoeste da Bahia) e foi professor de cursinho por dezoito anos. O resumo é confiável.
esse trecho e muito gande mais è entereçante
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkk! o que é "entereçante"?
Excluirmuito entereçante
Excluirseu demente fdputas o cara nao explica nada ali
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBEM EU ESTOU NO 1 ANO DO ENSINO MEDIO E FOI MUITO BOM TER LIDO PQ AQ FICA MAIS CLARO DOQ NO LIVRO
ResponderExcluirPOR THAMYRES AMORIM
eu vou fazer prova amanhã e este resumo foi ótimo, esclareceu mais ainda o que a profs falou (:
ResponderExcluirVou fazer prova amanhã, gostei muito do resumo.
ResponderExcluiro site é ótimo!
ResponderExcluiré mesmo! <3
Excluirnao me ajudou muito mas ajudou bem bem bem poquinho tipo assi 0,000002%
ResponderExcluirAjudou mmuito, é um texto bem completo
ResponderExcluirachei bom,mas faltou algumas informações digo que ate as mais importantes,espero que os alunos não tenham referência somente por este site.dica:procurem em outros sites,blogs etc,ou ate mesmo os livros.
ResponderExcluirconcordo com o anônimo deve ser professor ou professora.
Excluirmuito bom
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